AdegaMãe representa Vinhos de Lisboa Bienal de Veneza
Maio 3, 2013
Monocasta Viosinho escolhido por José Avillez
Torres Vedras, 30 de Maio de 2013
O projecto Trafaria Praia, da artista portuguesa Joana Vasconcelos, é amanhã inaugurado na Bienal de Veneza, como uma homenagem à cidade de Lisboa, à sua História, à sua cultura e também aos seus vinhos. Na cerimónia estarão representados os Vinhos de Lisboa, através da AdegaMãe.
“Sendo o projecto do cacilheiro Trafaria Praia uma homenagem à cidade de Lisboa, considerámos fundamental a presença de vinhos desta região”, explica a organização de Joana de Vasconcelos. A escolha dos vinhos foi depois delegada ao especialista André de Quiroga, que lançou o repto à AdegaMãe. A resposta foi o envio, para Veneza, do tinto Dory Reserva 2010 e do monocasta branco, o Viosinho. O primeiro será servido em vários eventos e o Viosinho recebe a honra de integrar o menu do jantar de gala, idealizado pelo chef José Avillez, que será servido amanhã para cerca de 300 personalidades.
“Não podíamos ficar fora deste evento. Trata-se de um momento de afirmação da História e da cultura de Lisboa e a nossa estratégia também passa pela afirmação da qualidade dos Vinhos de Lisboa. A região nem sempre é reconhecida, mas há um trabalho importante a ser feito; sabemos que temos condições únicas para produzir vinhos diferenciadores, de grande qualidade e acessíveis. Os vinhos que enviámos para Veneza são a prova disso mesmo”, explica o director geral da AdegaMãe, Bernardo Alves.
O projecto AdegaMãe arrancou em 2011, acompanhado pelos conceituados enólogos Anselmo Mendes e Diogo Lopes, que desde logo se mostraram muito optimistas com o potencial da região. A influência do clima atlântico e as características dos solos garantem uma mineralidade e uma acidez naturais surpreendentes. Os quatro monocastas que serão lançados já em Junho – para além do Viosinho, ainda o Chardonnay, o Alvarinho e o Viognier – têm gerado bastante expectativa e o Reserva Tinto conquistou já três medalhas internacionais, incluindo o ouro no prestigiado concurso Bacchus.
“Estamos muito entusiasmados com os resultados alcançados. A proximidade do Oceano Atlântico, a orografia do terreno e a escolha das castas apropriadas está a trazer-nos grande resultados. Por outro lado, queremos que estes vinhos modernos, distintos, sejam acessíveis às pessoas.
Um reserva não custará mais de 10 euros. Acreditamos que os consumidores acabarão por reconhecer a carácter único dos vinhos de Lisboa e a presença em Veneza é uma excelente oportunidade para isso”, afirma o enólogo Diogo Lopes.
Depois dos monocastas e do reserva tinto, após o Verão a AdegaMãe apresentará o seu primeiro reserva branco. De seguida, 2014 será tempo dos primeiros monocastas tintos.
A AdegaMãe, empresa do Grupo Riberalves, exporta 60 por cento da sua produção e os mercados referência são nesta altura o Brasil e Angola, embora também esteja presente na China, Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Irlanda, Holanda, Alemanha, Espanha e Moçambique. Com uma produção de meio-milhão de litros por ano, o objectivo passa pelo crescimento gradual até aos 1,5 milhões de litros.